quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Se o quarto mandamento ordena a guarda do Sábado porque não o
guardamos?
R. O vocábulo Sábado, na Bíblia, vem da palavra shabbath e significa repouso,
descanso, etc. Na nossa língua, o sétimo dia da semana chama-se Sábado, mas isto não ocorre em todas as línguas. Em alemão, por exemplo, o sétimo dia da semana chama-se sonnabend (véspera do sol) ou samstag (dia de Saturno). Em francês, samedi (dia de Saturno). Em inglês, saturday (dia de Saturno). Logo, o sétimo dia e Sábado não são a mesma coisa. O que a Lei ordena é a guarda de um dia de descanso por semana. E isto nós guardamos. Quando guardamos o Domingo, estamos cumprindo o 4º Mandamento.
O calendário dos judeus lhes foi dado na saída do Egito (Ex.12:2). Os crentes em Cristo não estão obrigados a guardar o mesmo dia da semana, que os judeus guardavam e muitos ainda guardam. Guardando o Domingo, não estamos quebrando o 4º Mandamento.
Por que guardamos o Domingo?
R. Por várias razões. Dentre elas, destacamos as seguintes: 1. Jesus ressuscitou no
Domingo (Mt.28:1-10; Mc.16:1-8; Lc.24:1-12; Jo.20:1-10). 2. O Espírito Santo desceu sobre os crentes no Pentecoste, ou seja, no Domingo (At.2:1-4). 3. Os apóstolos e os discípulos, após a ressurreição de Cristo, passaram a guardar o Domingo (At.20:6-7;ICo.16.1-4). 5. O Novo Testamento chama ao Domingo de Dia do Senhor (Ap.1:10). 6. A tentativa de levar os crentes a guardarem o Sábado, e não o Domingo, primeiro dia da semana, é inovação adventista, sem nenhuma base na Palavra de Deus.


Escrito por grimacisilva às 06h21



crente deve guardar a Lei?
R. Na Bíblia, encontramos três tipos de lei: 1. Lei Cerimonial – ordenanças que tinham como finalidade orientar, disciplinar e dirigir a vida religiosa do povo de Israel, servindo-lhe de instrumento de comunhão com Deus e de preparação para vinda do
Salvador; 2. Lei Civil – que disciplinava a vida do cidadão perante o Estado; 3. Lei
Moral – que revela a natureza e a vontade de Deus, bem como o dever de cada ser
humano para com o Senhor. A Lei Cerimonial e a Lei Civil, do Antigo Testamento,
foram todas abrogadas pelo Novo Testamento. Mas a Lei Moral, que se encontra
resumida nos dois mandamentos citados por Cristo (Mt.19:16-22; 22:34-40), deve ser ainda obedecida por todos os homens, especialmente por todos os crentes.


Escrito por grimacisilva às 06h19


O verdadeiro crente pode cair do estado de graça e perder a salvação?
R. Não, o verdadeiro crente não perde a salvação, porque ela depende da fidelidade de Deus, que o escolheu. O poder de Deus é a garantia de que Ele cumprirá o Seu propósito (Ef.1:11; 1 Jo.4:4; Jo.10:29). A morte expiatória, a ressurreição e a intercessão de Cristo garantem a salvação do crente (Rm.8:34). E o Espírito Santo é o selo e o penhor da nossa salvação (Ef.1:13-14), ou seja, o Espírito Santo também garante a eterna salvação do crente.


Escrito por grimacisilva às 06h18




Que é Santificação?
R. É o processo que se inicia no momento em que o pecador nasce de novo, buscando aperfeiçoar-se até atingir a plenitude da vida em comunhão com Deus. A santificação do crente tem três aspectos: 1. Quando o Espírito Santo regenera uma pessoa, ela crê em Cristo e todos os seus pecados são perdoados. Não é considerada culpada de pecado algum. Isto é a santificação definitiva (2 Co.5:17; Rm.8:1; Ef.1:4; Hb.10:10). 2. A partir da regeneração, o crente começa a crescer espiritualmente, este crescimento continua a vida toda: É a santificação progressiva (Ef. 2:10; Fl.3:12-14). 3. Na hora da morte, o crente é aperfeiçoado em santidade, a fim de comparecer diante de Deus (Hb.12:14; Ec.12:7; Lc.16:22; Ap.7:9-17). É a santificação final.


Escrito por grimacisilva às 06h17



Que é arrependimento para a vida?
R. É a tristeza que o pecador sente pelo seu estado de miséria espiritual, acompanhada da resolução de abandonar o pecado e voltar-se para Deus. Há dois tipos de arrependimento: 1. O que leva o pecador a Ter tristeza pelo que fez, mas não o induz a abandonar o pecado e a voltar-se para Deus. Exemplo deste tipo de arrependimento é Judas Iscariotes (Mt.27:3-5). 2. O arrependimento para a vida, como o que foi experimentado por Pedro, depois de negar a Cristo (Mt.26:69-75; At.11:18).



Por que a Bíblia “católica” tem 7 livros a mais do que a “nossa” Bíblia?
R. Porque o concílio de Trento, no dia 15 de abril de 1546, anexou, por decreto, esses livros à Bíblia. Nós não aceitamos e a “nossa” Bíblia não os tem porque eles não tem nem as evidências externas nem as evidências internas de que são inspirados por Deus. A Igreja Católica Romana nos acusa de termos retirado 7 livros das Escrituras. No entanto, foi ela que os acrescentou à Bíblia, no concílio de Trento


Como surgiu a Igreja Católico Romana?
R. Surgiu da degeneração da Igreja Primitiva. Desde o início, homens fraudulentos
entraram para a Igreja. No princípio, entretanto, as perseguições contra os cristãos se encarregaram de purificar a comunidade cristã. No ano 323, por um decreto do
imperador Constantino, o Cristianismo passou a ser a religião oficial do Império
Romano. Cessaram as perseguições e muitas pessoas, sem serem verdadeiras
convertidas, entraram para a Igreja. A atuação de tais pessoas e a influência do mundo pagão levaram a Igreja a adotar doutrinas e práticas que se chocam brutalmente com os ensinos bíblicos. Eis alguns exemplo: No ano 375 foi instituído o culto aos santos; no ano 431, instituiu-se o culto a Maria; a partir do concílio de Éfeso, cidade que pontificava a grande Diana dos Efésios, divindade feminina pagã; em 503, surgiu a doutrina do purgatório; em 783 foi adotada a adoração de imagens e relíquias; em 1090, inventou-se o rosário; em 1229, foi proibida a leitura da Bíblia. Há muitas outras inovações que seria longo mencionar aqui. Felizmente, Deus levantou homens para conduzir Seu povo de volta à Bíblia. Vários movimentos de reforma religiosa, inclusive os propostos pelos Concílios de Constantino, Pisa e Basiléia, fracassaram. Porém, a Reforma Religiosa do Século XVI triunfou.


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