terça-feira, 31 de maio de 2011

Vem aí o homem de uma nota só



Leilton Lima*

O Governo Rosalba resolveu jogar pesado na audiência pública que vai tratar da Lei de Responsabilidade Fiscal. O Estado vai bancar a vinda ao Rio Grande do Norte do ex-secretário de assuntos econômicos do Governo Collor, Raul Velloso — assim mesmo com dois “eles” igualzinho ao seu patrão presidente.

Velloso é conhecido como “o homem de uma nota só”. Ele é especialista em falar sempre a mesma coisa quando o assunto é “Gastos Públicos”. Para ele, cortar despesas é igual a cortar investimentos sociais. Trata-se da já caduca teoria do Estado Mínimo, cuja prática causou quebradeira geral em vários países inclusive no Brasil das eras Sarney/Itamar/Collor/FHC.

Um dos métodos de convencimento adotado por Velloso é nosso velho conhecido: esconder-se atrás da Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF), para tentar convencer a sociedade de que os investimentos em serviço público é coisa do mal. Os servidores? Merecem mesmo ver o Governo somente pelas costas. Nada de reajuste, nada de cumprimento de Lei de Planos. Nada de nada. Afinal, a Governadora pode ser punida se infringir a famosa LRF.

O problema é que a LRF não é um monstro tão feio assim. O governante pode sim, atuar com bom senso em favor do serviço público sem correr os riscos que eles querem fazer crer. A Lei prevê punições ao chefe do Executivo somente em casos extremos. Até hoje no Brasil ocorreram apenas aplicações de multas que não ultrapassaram R$ 20 mil. E olha que foram para casos de descumprimento das medidas de transparência ou de gastos de 70% da receita sem nenhuma medida de recuperação.

A correção da inflação aos salários dos servidores é prevista na Constituição e pode ser concedida mesmo que ultrapasse os limites da lei, sem punições ao gestor público. Quer mais? Gastos com pessoal para aumentos de salários, além dos 54% permitidos por lei, podem ser recuperados no prazo de oito meses, sem punições. Ou seja, a Governadora não vai por o pescoço na forca se atender as reivindicações agora. Basta usar o prazo dado pela Lei para adequar as contas do Estado à nova realidade.

Se a Lei não proíbe e a arrecadação do Estado bate recordes a cada mês, então para onde vai esse rio de dinheiro? Ao que parece, estamos assistindo ao velho filme no qual a verba que deveria ser usada, por Lei, para corrigir o salário dos servidores é direcionada para patrocinar as grandes obras visíveis aos olhos eleitorais e saciadoras da sede inesgotável de lucro dos patrocinadores das campanhas eleitorais.
"O governo do estado radicalizou com os servidores"



Republico matéria do site do Diário de Natal, 29/05/2011

Allan Darlyson // allandarlyson.rn@dabr.com.br

Um dos principais críticos da gestão da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), o deputado estadual Fernando Mineiro (PT) apontou, em entrevista a O Poti/ Diário de Natal, que falta diálogo do governo com as categorias para resolver o problema das greves dos servidores estaduais. "Se o governo não pode apresentar e cumprir a totalidade dos planos (por causa da Lei de Responsabilidade Fiscal), tem que apresentar uma contraproposta, um calendário de pagamentos. Agora, radicalizar e chamar a greve de inócua, de inútil cria uma situação difícil", analisou o petista. Mineiro disse ainda que a verdadeira dívida que a governadora encontrou para pagar com recursos próprios do estado é de R$ 155 milhões e não R$ 812 milhões, como o governo divulgou. O parlamentar se posicionou ainda contra a reeleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa (AL). Para ele, a reeleição representa o "congelamento político" da Casa.

Pelo menos sete categorias dos servidores estaduais estão em greve, reivindicando o cumprimento dos planos de cargos e salários. Como o senhor avalia esse momento?

Eu primeiro acho que o governo radicalizou duramente com os servidores públicos, criou uma situação de falta de diálogo, de distanciamento, o que gerou a reação do conjunto de servidores. O governo que agora está à frente do Rio Grande do Norte criou uma expectativa no ano passado. Não disseram, durante o processo eleitoral, que não iriam cumprir os planos. Eles criaram uma situação negativa em relação a uma reivindicação legal dos servidores. É preciso que se diga que o governo tenta passar uma imagem para a população de que todos esses planos foram aprovados no ano passado, o que não é verdade. O plano da educação foi implantado em 2005. E existe uma luta para cumprir o piso nacional. O plano da saúde também é de 2005. O plano da Polícia Civil é de 2004, tendo modificação em 2010. Os planos de 2010 atenderam às categorias não contempladas anteriormente. Então, não havia nenhuma lógica em dizer que não se conhecia os planos de cargos e salários. O governo entrou numa posição de muito radicalismo com os servidores.

O governo argumenta que não pode implantar os planos de cargos e salários reivindicados pelas categorias porque isso implicaria na desobediência à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O senhor considera o argumento válido?

O governo tem que publicar o relatório quadrimestral, que ainda não fez. Se o governo não pode apresentar e cumprir a totalidade dos planos (por causa da LRF), tem que apresentar uma contraproposta, um calendário de pagamentos. Agora, radicalizar e chamar a greve de inócua, de inútil cria uma situação difícil. Já tentamos fazer da Assembleia um veículo de intermediação, mas não tem eco do governo. As reivindicações dos servidores são legítimas. O governo é que está radical. É preciso buscar uma intermediação entre as partes.

Argumentando que está em crise financeira, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) enviou um Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa (AL) que pede autorização para renegociar as dívidas encontradas pela atual gestão. O senhor é a favor da aprovação dessa mensagem?

Eu chamo o projeto de pró-calote. Na verdade, o governo criou outra situação de disputa na opinião pública. Inicialmente, em novembro do ano passado, dizia que a dívida chegava a R$ 2 bilhões. Depois, baixou para R$ 1,5 bilhão. Em seguida, R$ 1 bilhão. Até que no discurso de posse ela anunciou a dívida de R$ 812 milhões. A análise que fiz é que boa parte das dívidas não tem a ver com recursos próprios do Estado. Eles colocaram como dívida, por exemplo, a obra do contorno de Mossoró, que é federal. Colocaram cerca de R$ 80 milhões de dívida de pessoal, algumas até da época que José Agripino (DEM) era governador. Eles juntaram vários tipos de dívidas. Mas, de recursos próprios mesmo, o débito fica entre 155 e 160 milhões de reais. É o que eu pude apurar. Mas precisamos nos aprofundar. Se formos observar, boa parte da dívida é com pequenos e médios fornecedores. Daí o governo vem pedir para renegociar. Como assim renegociar? Isso é dar um cheque em branco para o governo. Como vai renegociar dívida do governo federal? De salário de servidores? Como será essa renegociação. O projeto tem dois ou três artigos e pede uma carta branca para esse processo.

Então o senhor é contra o projeto?

Sou contra sim. Já me manifestei inclusive sobre isso. Acho que os deputados como um todo estão se questionando, pois não há uma abertura, um diálogo sobre essa discussão.

Após analisar o detalhamento das dívidas do governo, o senhor chegou a que conclusão?

Da dívida calculada pelo governo, de R$ 812 milhões, o relatório que eu recebi aqui foi de R$ 705 milhões. Os outros R$ 100 milhões ele disse que era contrapartida da Caern e não mandou nada. Classifiquei as dívidas por fontes. De convênios, deu R$ 147 milhões. De empréstimos, deu R$ 47 milhões. De recursos próprios, deu R$ 155 milhões. As outras fontes somam R$ 273 milhões. E R$ 84 milhões correspondem às dívidas com pessoal, que vem de 1993, da época de José Agripino.

O governo anterior fez um empréstimo ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) para pagar a folha de pessoal e o governo atual mandou um projeto para a Assembleia no intuito de criar uma lei que autorizasse o pagamento. Se foi preciso uma lei para pagar, o empréstimo foi ilegal?

Eu acho que não foi, pois não acredito que o Tribunal de Justiça iria se envolver em um processo ilegal. Acho que foi a condição que o governo exigiu para pagar ao tribunal. Se tivesse tido ilegalidade, não era para o governo ter recorrido? Engraçado, o governo cria uma lei para poder pagar ao TJ, mas, ao mesmo tempo que tem lei que respalda a o pagamento aos servidores, ele não cumpre. Então, acho desigual. O governo precisa ter uma atitude mais uniforme. O governo mostra que tem um estilo, que é de um grupo centralizador, muito autocrático. Os questionamentos não são ouvidos. É um comportamento que destoa do tempo em quevivemos, onde a sociedade se posiciona, cobra, exige e acompanha. É destoante da atual sociedade.

Na avaliação do senhor, o governo tem caixa e orçamento para pagar os planos de cargos e salários sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal?

Orçamento tem. Até porque existe a possibilidade de suplementar em 15% e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) fala que, em relação ao pagamento dos servidores, não é preciso respeitar o limite da suplementação. A questão é financeira. O governo aumentou a arrecadação em relação ao ano passado. Arrecadou mais recursos próprios do que no ano passado, cerca de 15% a 20% a mais. E mesmo que o governo não tenha condições financeiras de cumprir de uma vez só todos os planos, tem que apresentar um calendário. Não pode dizer: não posso, não quero, não vou. O governo diz na propaganda, que foi muito ágil, que está reconstruindo e fazendo acontecer no estado e ao mesmo tempo não está. Fica algo fora de foco. A propaganda foi muito mais rápida do que a vida, a realidade.

Osservidores reclamam que enquanto eles não recebem seus direitos o governo prometeu R$ 8 milhões para ajudar os clubes de futebol do estado. Como o senhor analisa essa situação?

Olha, tem que ver o sistema do governo. Eu não faço esse debate maniqueísta de não pode fazer isso ou não pode fazer aquilo. O governo fez uma escolha. Inclusive uma opção que é investir na questão da publicidade, da propaganda e minimamente responder às reivindicações dos servidores.

A reeleição para a mesa diretora Assembleia Legislativa foi derrubada pela Casa em 14 de dezembro do ano passado. No entanto, já há um movimento trazer essa prerrogativa de volta. O senhor se posicionará a favor ou contra a reeleição, se um novo projeto mudando as atuais regras for apresentado?

Eu sou contrário à volta da reeleição para a mesa diretora da Assembleia. Não por uma questão de princípios, mas pelo entendimento que a volta da reeleição é a volta do congelamento político. A possibilidade de reeleições infinitas, que é disso que se trata, congela a política, o debate, a relação do Executivo com o legislativo. Daí surge um problema. Não faz com que apareçam novas referências, democratize e pluralize. Então, sou totalmente contrário. Espero que não passe. Isso é totalmente ruim. Uma discussão, um debate para tratar da reeleição da mesa não pode ser uma discussão que seis meses depois tenham o entendimento modificado. Sem a reeleição, a Casa fica mais plural. É bom o rodízio. Não é uma questão de princípios. É uma questão de entendimento político. Portanto, sou contra a reeleição e espero que não prospere.

Deputado, a Assembleia Legislativa (AL) do Rio Grande do Norte já realizou mais audiências públicas neste ano do que em todo o ano passado. No entanto, poucas das audiências possuem resultados práticos. O que o senhor acha dessa banalização das audiências públicas?

Eu lamento que alguém ache que discussão sobre qualquer tema seja banalização. Quem tem autoridade para dizer que debates sobre temas que envolvem o Rio Grande do Norte e o país são banalização? Eu discordo. Banalização é não discutir, não debater. Acho todo debate importante. As audiências representam demandas de grupos, de setores que têm que ter voz no poder legislativo. Acho que se tivéssemos audiências todos os dias seria ótimo. O que é ter resultado? Se fosse por isso iríamos dizer que governo não tem resultado, que prefeitura não tem resultado. Acho é bom que haja debate, com gente na Assembleia, cobrando de nós parlamentares. O debate em si já é um resultado. Essa desconsideração das audiências é um pensamento equivocado

Assembleia decide continuar a greve por unanimidade

A greve continua. A decisão foi tomada em assembleia realizada hoje(31) pela manhã. A avaliação dos presentes é que a greve está forte e precisa ser intensificada, com a presença da categoria nas atividades organizadas pelo Sindicato.
O coordenador geral do Sinte-RN, José Teixeira, observa que a postura da governadora é um desrespeito a toda a sociedade que já está convencida da legitimidade das reivindicações da educação. “O que precisamos é que a categoria se mantenha firme e aumente mais ainda a sua presença nas atividades de greve”, defendeu Teixeira.
Já a coordenadora Fátima Cardoso lembrou que os recordes de arrecadação e a queda do limite prudencial jogaram por terra os argumentos do Governo para não atender as reivindicações do movimento. “O discurso da Governadora Rosalba se esgotou”, afirma Fátima, acrescentando que é hora de reforçar a luta.
A assembleia também deu atenção a questões específicas dos funcionários de escola. Ficou decidido que o SINTE-RN entrará com uma Ação Judicial representando os funcionários da educação, exigindo o pagamento do Plano de Carreira de acordo com a Lei.
A diretora de assuntos funcionais do Sindicato, Janeayre Souto, comemorou a decisão da assembleia: “não podemos ficar reféns da Lei de Responsabilidade Fiscal é preciso lutar de todas as formas para garantir os nossos direitos”, ressaltou.
A Assembleia também contou com a presença de lideranças estudantis. Em seu discurso o vice-presidente da UMES, Pedro Henrique, lembrou que a luta é de todos os que fazem a educação: “Esta é uma luta das duas classes, precisamos nos manter de mãos dadas”, afirmou.
 

Diretoria do Sinte faz pronunciamento à Sociedade

A sociedade potiguar vive um período de grandes irregularidades na Educação. Não pelo movimento grevista, mas pelas más condições em que se iniciou o ano letivo. Faltam professores, funcionários, merenda e até carteiras. Há prédios em condições precárias com instalações hidráulicas e elétricas expostas e alunos (as) correndo sérios riscos pelas infiltrações e pela possibilidade de choques nas paredes.
Os velhos bebedouros também denunciam o risco de contaminação na água consumida pelos estudantes. Há banheiros entupidos; bancos de alvenaria quebrados; cozinha com fogões inutilizados; locais insalubres, sem manutenção de limpeza e higienização. Atreladas a isso, existem as carências pedagógicas e didáticas inerentes à qualidade do ensino: as salas de aula estão super lotadas e faltam elementos básicos para se planejar uma aula.
O Governo não pode ficar alheio a esta situação. Não pode simplesmente dizer que os problemas foram causados por gestões passadas e ignorar as suas consequências. Já se passaram cinco meses desde que a atual administração assumiu o Estado e nem os Diários de Classe foram enviados aos professores. Isso, certamente, não é mais responsabilidade dos antigos governantes. É por essas razões que o Sinte se dirige à sociedade. É por isso que a categoria busca o Governo. Esse é apenas um apelo ao cumprimento de um Direito básico: Educação.
Esse diálogo entre trabalhadores, sociedade e Governo deve começar, já e deve contemplar, também, todas as condições adversas pelas quais os profissionais passam. Para tanto, vale lembrar que os salários da categoria são os mais baixos na estrutura do Governo estadual e esta é maior categoria trabalhista do Estado. É também a que presta o serviço mais importante à população.
A greve dos Trabalhadores em Educação é motivada pela falta de proposta do Governo à categoria, aos alunos e à sociedade. E ela se manterá até que alguma atitude seja tomada pelos governantes. Qualquer que seja o desfeche desta luta, o Sinte e a categoria que representa seguirão em frente firmes e coerentes em nome dos interesses da Educação.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Pra quê uma rede armada com tantos sonhos perdidos? -
Ivanildo Vila Nova.


Quantos projetos Esperança
já foram realizados?
E os bilhões arracadados
para salvar a criança?
Mas, continua a matança
Dos menores desvalidos,
os dólares são consumidos,
e nada noves fora nada.
Pra quê uma rede armada
com tantos sonhos perdidos?

Pra quê se formar com brilhos,
se a gíria é o idioma?
Pra quê ter mais de um diploma
num país de maltrapilhos?
pra quê chorar pelos filhos
que são mal agradecidos?
Seguem depois de crescidos
novos rumos e outra estrada.
Pra quê uma rede armada 
com tantos sonhos perdidos.
...

domingo, 29 de maio de 2011

29/05/2011

Umarizal URGENTE: Assalto a mão armada a residência agora a pouco


Há alguns minutos dois elementos em uma motocicleta de cor vermelha, ambos de capacetes e lenços nos pescoços e armados possivelmente de revolveres, invadiram a residência da senhora Áurea na Rua Cassimiro Xavier no bairro Lalins e roubaram três celulares e um Notbook de marca Sansung.

Segundo informações de um anônimo(a), de imediato ligaram para a Delegacia de Polícia e um soldado informou que não poderia fazer nada, pois os únicos policiais de serviço estavam isolando o corpo de Germano, morto no bar do Paulista no início da noite.  

6º HOMICÍDIO NO MUNICÍPIO DE UMARIZAL EM 2011

Bar do Paulista entre Umarizal e Lucrecia
Francisco Germano Cavalcante Sobrinho
Germano 6ª vítima de homicídio em Umarizal
Há poucos minutos ocorreu um homicídio no bar do Paulista situado na RN que liga as cidades Umarizal a Lucrecia-RN.
Segundo Paulista, dono do bar, dois elementos desconhecidos chegaram em uma motocicleta  e um deles efetuou vários disparos de arma de fogo pelas costas na pessoa de Francisco Germano Cavalcante Sobrinho, conhecido popularmente como “Germano vaqueiro” o qual teve morte instantânea.

Na hora dos disparos um rapaz que estava no bar foi atingido por um projétil no pé e foi socorrido para o posto de saúde, e depois de medicado, foi transferido para a cidade de Mossoró, para a retirada da bala que ficou alojada, mas não corre risco de morte.

Professor Gabriel define Amanda Gurgel

Professor Gabriel e a Professora Amanda Gugel
Amanda não está em evidências por vaidade, não foi ela quem procurou emissora nenhuma para participar, nem muito menos aparecer, pois a ostentação dela e de todos (as) que compõem as organizações que ela faz parte são nitidamente subjetivas. O problema é que ela e todos (as) os/as camaradas das oposições de esquerdas, que nunca tiveram e nem pretendem ter vinculo com nenhum governo (seja de direita ou de frente popular, que adota o programa do capitalismo), sempre defenderam, de verdade, a defesa dos trabalhadores. E como para quem fala a verdade neste país todos os espaços são negados, por mais elementar que seja o fórum, nesta greve histórica, motivada pelas políticas mesquinhas dos governos Lula/Dilma e Vilma de farias/Iberê e agora Rozalba é que surgiu este espaço para Amanda, como para outras pessoas, inclusive representantes da categoria, mas só o pronunciamento dela apresentou repercussão, pois teve bem expresso o sentimento das oposições que é denunciar as enganações, promovidas pelos gestores do estado burguês, aos trabalhadores (as).
Portanto, Amanda e muitos(as) outros(as) camaradas aos quais refiro-me tem o meu aval, é esse meu orgulho...
Professor Gabriel

ROSALBA É VAIADA EM FORMATURA DO PROERD


A governadora Rosalba Ciarlini (DEM) prestigiou hoje (28) a festa de formatura de 12 mil alunos da região metropolitana de Natal assistidos pelo Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd). Ao invés dos aplausos, aos quais a governadora já estava acostumada, ela recebeu vaias, durante o evento.

O protesto dos presentes foi por causa das greves de oito categorias de servidores estaduais. O discurso entoado por Rosalba, de atribuir os problemas enfrentados pelo seu governo à gestão passada já não é mais assimilado pela população. Depois de cinco meses de governo, o povo quer ver o Rio Grande do Norte começar a acontecer.

sábado, 28 de maio de 2011

Tá explicado... Mas em meio a tempestade tudo acontece,


Sábado sem salário para muitos servidores do Estado... 
Mas o governo dá a justificativa: e diz que por causa de um erro cometido pelo Banco do Brasil não foram processadas hoje, as transferências bancárias para as contas do servidores públicos do executivo que recebem seus salários no primeiro dia do recebimento. 
Segundo informação da Secretaria Estadual de Planejamento, as transferências acontecerão na segunda e terça-feira

Erro de transferência adia pagamento de servidores estaduais

Publicado por Robson Pires, na categoria Notas às 16:32
Segundo informações da secretaria de Planejamento e Finanças, houve um erro cometido pelo Banco do Brasil, por isso não foram processadas neste sábado, 28 de maio, as transferências bancárias para os servidores públicos estaduais que recebem os salários no primeiro dia do pagamento.
A SEPLAN manteve contato com o Banco do Brasil e as transferências acontecerão nesta segunda e terça-feira, dias 30 e 31 de maio, respectivamente.
Fonte:Blog do Robson Pires

sexta-feira, 27 de maio de 2011

27/05/2011 Audiência

Chefe da Casa Civil admite recorde de arrecadação em audiência com diretoria do SINTE-RN

O Governo do Estado está prevendo um aumento de arrecadação do ICMS em R$ 80 milhões. A informação foi dada em primeira mão pelo chefe da Casa Civil, Paulo de Tarso, à diretoria do Sinte-RN, em audiência realizada nesta sexta(27). O valor deverá ser confirmado nos próximos dias, assim que for concluído o levantamento da arrecadação.

Para a coordenadora do Sinte-RN, Fátima Cardoso, a informação só confirma a tendência de crescimento financeiro detectada nos estudos encomendados pelo Sindicato ao Dieese. Mesmo assim, o Governo voltou a afirmar que não tem como atender a categoria sem que o estado tenha a devida sustentabilidade para permitir com segurança seus compromissos.
A diretoria do Sindicato rebateu as informações entregando um documento contendo dados do próprio Governo. O estudo foi elaborado pelo DIEESE e mostra o crescimento da receita corrente em 12% e das receitas tributárias em 10,1%. Além disso, ouve crescimento das transferências correntes em 15,4% e ainda do Fundo de Participação dos Municípios que cresceu 32%.
Diante dos números apresentados, o representante do Governo disse apenas que o DIEESE não havia calculado as despesas do Estado. “Não somos nós que temos que calcular despesas do Estado, até porque elas são baseadas em prioridades. O que estamos vendo é o Governo resistir em colocar a educação à frente das ações do Estado”, protesta Fátima.
Em sua fala o coordenador geral do Sinte-RN, José Teixeira ressaltou que o crescimento da arrecadação é sinal claro de que o governo tem tudo nas mãos para atender a categoria, no que foi complementado pela diretora de assuntos jurídicos, Vera Messias: “O Governo não terá mais a desculpa do limite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal”.

Num clima de busca do entendimento, a direção do Sinte ratificou proposta de que o governo deve pagar aos funcionários da educação que ainda não receberam a 1ª parcela do Plano e deixou claro que se o Governo implantar o Piso Salarial na carreira, com extensão aos aposentados terá dado o maior passo para a retomada das negociações. O Sindicato defendeu também que seja apresentado o escalonamento da base até o topo da tabela proposta no Plano de Carreira em tramitação.
A audiência foi encerrada com a indicação de outra audiência até a sexta-feira da próxima semana. “Deixamos claro que independente disso vamos realizar a assembleia da categoria na terça-feira, dia 31.”, frisou Fátima.


27 de maio de 2011, às 15h22min

Governo segue com diálogo e afirma: não vai enganar servidores

Por Assecom RN
Na reunião que aconteceu na manhã desta sexta-feira, 27, a notícia do incremento de R$ 80 milhões na arrecadação do estado gerou expectativas quanto à saída do Rio Grande do Norte do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal e com isso seria possível a implementação dos planos dos servidores estaduais.

O aumento de arrecadação foi possível graças à atual política do governo do Estado de combate ao liberalismo e privilégios fiscais que eram praticados sem uma preocupação maior com o impacto nas finanças, segundo explicou o secretário chefe do gabinete civil, Paulo de Tarso.

"Esse governo não vai enganar os servidores", disse Anselmo Carvalho, secretário de Estado da Administração. Mesmo com a superação da meta de arrecadação do Estado, que era de 232 milhões de reais, Anselmo Carvalho foi taxativo. "Só apresentaremos propostas que tenham firmeza para serem cumpridas de maneira responsável", explicou o secretário.

O governo continua acreditando na compreensão das categorias em esperar pelas projeções econômicas. "Temos que nos certificar que esse superávit não seja uma bolha, um fenômeno que aconteceu e não se sustentará. Quando comprovarmos que o aumento da arrecadação configura um real crescimento econômico aí poderemos arcar com pagamentos de planos e, principalmente, a manutenção dessas melhorias salariais", disse Paulo de Tarso. "Prometer de maneira irresponsável apenas para agradar categorias só gera uma frustração futura, queremos assegurar que os direitos dos servidores serão mantidos", explicou Paulo de Tarso.

Ainda na apresentação dos fatos da real situação financeira do Rio Grande do Norte, ambos os secretários apresentaram simpatia pelas reivindicações feitas pela presidente do sindicato dos trabalhadores em educação, Fátima Cardoso e os representantes da categoria. "Vocês não estão buscando favores, mas sim direitos, que nós queremos atender, mas, por enquanto, estamos trabalhando para resolver os impedimentos jurídicos desta questão. É necessário diálogo e calma, não é uma questão de apenas querer", disse Paulo de Tarso.

Anselmo de Carvalho destacou que era de conhecimento dos servidores que a implementação dos planos não seria possível num futuro imediato, como foi colocado em audiência desta quarta-feira, 25, pelo representante do Sindicato dos servidores da administração indireta (Sinai), mas frisou que uma vez superadas as dificuldades os pleitos serão atendidos, inclusive as mudanças de nível e também os aposentados serão contemplados.

Grande mobilização dos trabalhadores em educação do RN.Eu estive Lá

Ato de protesto reúne trabalhadores em educação de todo o Estado

Os trabalhadores em educação deram uma resposta às declarações da governadora de que a greve estava fragilizada. Na manhã de hoje, o Sinte-RN organizou um grande ato em defesa da educação pública. O primeiro momento do protesto foi no pátio do Ginásio Machadinho.
De lá, os manifestantes seguiram em passeata pela marginal da BR 101, até a Governadoria. Além da direção do Sinte-RN, Centrais Sindicais, representantes de outros Sindicatos, dos estudantes, o vereador George Câmara, o deputado Fernando Mineiro e um representante da deputada Fátima Bezerra, fizeram pronunciamentos de apoio.

Do Machadinho, os manifestantes seguiram em passeata pela marginal da BR 101, até a Governadoria. Estudantes, Educadores e Funcionários caminharam juntos e em tom de seriedade, cobraram negociação. A multidão falava palavras de ordens, destacando principalmente que a educação não é moeda de negócio. Os estudantes num gesto de cumplicidade gritavam: "O professor é meu amigo, mexeu com ele mexeu comigo".
A atividade teve caráter estadual. Todas as regionais e a maioria dos núcleos municipais do Sindicato enviaram caravanas com profissionais da educação e alunos. O coordenador geral do Sinte-RN, professor Rômulo Arnaud destacou a presença massiva das caravanas vindas de Mossoró e Região. “A categoria está respondendo com luta à decepção com esse governo”, avaliou.

Os manifestantes enfrentaram um sol escaldante na expectativa de conseguir uma audiência com a Governadora, mas nem ela, nem nenhum representante do Governo se dispuseram a dialogar com as lideranças dos trabalhadores.


Para a coordenadora geral do Sinte-RN, Fátima Cardoso, a ausência de resposta da Governadora é uma afronta à luta da categoria e ao clamor da sociedade em defesa da educação. “O Governo sabia que iríamos até lá. Ao invés de nos receber, deu o sinal de que está virando as costas para a educação. Todos fugiram para não enfrentarem os estudantes e profissionais da Educação”, denunciou Fátima.

No final, a direção do Sindicato conseguiu agendar uma audiência com o Chefe do Gabinete Civil, Paulo de Tarso. O encontro será realizado amanhã, às 10h, na Governadoria. A atividade foi encerrada com uma feijoada no pátio do Machadinho.

Aluno da Escola Josefina Xavier ao lado de Amanda Gurgel , Referencia do PSTU.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Secretária Betânia Leite Ramalho, não recebe direção do SINTE em audiência por que foi participar de festa em Brasília



Da Redação 

Quando no final da manhã da última quarta-feira (18), a Secretária de Estado da Educação e da Cultura, ligava para o sindicato informando que na tarde da terça-feira (24), iria convidar a direção do SINTE para participar de uma audiência na SEEC, a direção do sindicato chegou a pensar que a ligação era coisa seria, o que não passou de um grande engano.

O informe dessa possível audiência foi inclusive repassado para os trabalhadores em educação na última assembleia que foi realizada no dia 18.

Ocorre que para nossa surpresa a Secretária não recebeu a direção do sindicato em audiência por que ela foi para a festa de posse da nova reitora da UFRN.

Veja ela ao invés de tentar negociar com os trabalhadores em educação em greve desde o último dia 02 de maio, ela simplesmente foi para Brasília para participar da festa da posse da nova reitora da UFRN. Aproveitamos aqui inclusive para desejar uma boa gestão à nova reitora da URFN, mas o que Betânia Ramalho fez mostra como ela trata a escola pública do nosso estado.

Fica claro que para a secretária Betânia Ramalho tudo é mais importante. Tudo merece mais importância. A greve! Ah, a greve ela deixa para depois.
Secretária nós exigimos respeito. Negociação Já! Aos trabalhadores em educação não interessa a queda de braço e nem o quanto pior melhor. Nós exigimos que o governo tenha responsabilidade e que reabra o dialogo apresentando uma proposta real para negociação.
25/05/2011 Greve

Governo está ampliando o embate com os Trabalhadores

A governadora Rosalba está implantando no Estado um verdadeiro caos. “Foi péssima a idéia de ajustar o Orçamento como resposta às categorias em greve.”, disse a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso. A dirigente afirma, ainda, que as ações do Governo são inábeis, principalmente com os Trabalhadores em Educação, que estão em greve há mais de 20 dias.
A governadora está vendo os mais diversos setores do funcionalismo público entrar em greve sem dar nenhuma resposta às categorias. “Não há proposta. Não há resoluções. Apenas o silêncio. Mas temos um importante trunfo a favor de todos os Trabalhadores que é a Imprensa. Ela não está silenciando, nunca.”. Analisou a dirigente.
Como afirma a sindicalista, a imprensa tem se mostrado presente em todas as reivindicações das categorias que estão mobilizadas atualmente. “As reivindicações dos potiguares têm sido discutidas em todo o país, o que é uma situação atípica, mas importante para o nosso Estado.”, avaliou Fátima Cardoso. A coordenadora do Sindicato, disse ainda que aguarda a apresentação de propostas ppelo Governo. “Queremos sair desse impasse, que só gera desconforto aos que fazem a educação e aos estudantes. Mas necessitamos, antes, de propostas.”, finalizou.
Você já ouviu a história dos cinco macaquinhos? 

Era uma vez um grupo de cientistas que resolveu fazer um experimento com macacos… Colocaram cinco em uma jaula, uma cadeira e um cacho de bananas no lugar mais alto da jaula de forma que só se conseguisse alcançar as bananas subindo na cadeira. 

Quando um dos cinco macacos subia na cadeira pra pegar as bananas, os que estavam em baixo eram atingidos por um jato de agua gelada. Toda vez que algum deles subia na cadeira, os outros tomavam o banho de agua fria… Ate que apos algumas tentativas, quando algum deles tentava subir na cadeira os outros puxavam pra baixo e enchiam ele de porradas. Apos alguns dias, os cientistas substituíram um macaco por outro que não conhecia a treta da agua fria. A primeira coisa que esse fez foi subir na cadeira, e ser derrubado dela na base da porrada. Sequer deu tempo dos cientistas darem o banho de agua fria nos outros.
Apos alguns dias, trocaram mais um macaco por outro que também não conhecia a história da agua fria… Na primeira tentativa de subir na cadeira, todos os outros macacos baixaram porrada nele, inclusive o q havia sido previamente substituído e ainda NAO tinha tomado um banho de agua fria.
Assim foi sucessivamente ate q todos os macacos originais foram trocados, e nenhum dos macacos que estavam na jaula tinha ainda tomado o banho de agua fria, mas, no entanto, todos eles batiam em qualquer um que tentasse subir na cadeira…

Pare de agir como macaco!
Não seja como os macacos da história acima. O ser humano é dotado de um poder enorme, de uma inteligência surpreendente. É uma pena que as pessoas tenham preguiça de usar esta inteligência, é uma pena que tenham preguiça de pensar. Então, comece agora mesmo a refletir sobre suas crenças e sobre seu comportamento. Você faz as coisas que faz porque gosta e porque quer, ou faz somente porque alguém (um pastor, um padre, seus pais, um professor etc.) disse pra você que você tem que fazer assim?
Esta história dos macacos reflete o quanto somos manipulados e condicionados á seguir sistematicamente as crenças estabelecidas pela sociedade, sem ter ao menos o direito de contestá-las.

Um abraço,
Everton Spolaor