sábado, 24 de setembro de 2011

Desavença entre mototaxistas por concorrência termina em tentativa homicídio

Tony mototaxista
(Acusado)
Na manhã de hoje, por volta das 09h30min, na calçada da clinica complexo saúde em frente ao posto de saúde, três mototaxistas discutiam por motivos da concorrência, quando um deles sacou um revolver calibre 38 da cintura e passou a efetuar disparos nos outros dois. 

O acusado Cleidston Vicente de Paiva, “Tony mototaxisita”, casado, 37 anos de idade, natural de Almino Afonso, residente na Rua dos Cactus, s/n, centro de Umarizal, efetuou vários disparos de arma de fogo na direção dos dois mototaxistas Manoel e Antonio Marcos Alves de Oliveira, "Gil mototaxi", casado morador da Rua Padre Carlos, s/n - Bairro rua nova - Umarizal.

Gil mototaxista
(Vítima)
Manel Mototaxista, como é mais conhecido, no momento dos disparos correu e se escondeu em uma churrascaria próxima e não foi alvejado por nenhum tiro, já Antonio Marcos Alves de Oliveira, "Gil mototaxi" não teve a mesma sorte e foi atingido por três disparos no tórax, e como o fato se deu em frente ao posto de saúde, ele foi andando para o atendimento de urgência e foi imediatamente transferido para a cidade de Mossoró, e passa por cirurgia neste momento. 

O acusado após praticar o crime evadiu-se do local em sua motocicleta e foi preso pelo Sargento Flávio, Cabo Silvano e o Soldado Francinaldo no sítio pitombeira já no município de Apodi ainda portando a arma do crime.
Nota do blog:Gil mototaxi tem familiares aqui em Lucrecia.Ele é filho de Pedro Firino,portanto sobrinho de D.Mariquinha de Arnaldo.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

LUIZ TRINDADE 4/Ago/2011 As 10:08
(Paródia da Música Cidadão)

PROFISSÃO
Tá vendo este diploma, moço!
Recebi ao me formar.
Hoje ensino numa escola,
Mas devia chutar bola,
Pra não ter que me humilhar.
Já que eu sou professor,
Pelo menos treinador
Porque eu não fui tentar,
Tinha um salário decente,
Até mesmo a Presidente
Vinha me cumprimentar.
Vejo agora quanto errei,
Mas pra que eu estudei,
Eu me pego a perguntar.
Eu devia jogar bola,
Jamais ter ido a Escola,
Inventar de me formar.

Tá vendo aquela Escola, moço!
E da rede estadual.
Do passado ao presente,
Educamos tanta gente,
Não existia nada igual.
Hoje está sucateada,
Pra fechar não falta nada,
Já não tem nem Direção.
Professor tá humilhado,
Seu salário defasado,
Já não tem mais condição.
Meu País está sinistro,
Até Pelé virou ministro,
E foi pra TV cantar,
Que criança pra vencer,
Basta ler e escrever,
E não precisa contar.

Tá vendo aquele prédio, moço!
Lá trabalha uma cidadã.
Mulher muito viajada,
Bem festeira, bem letrada,
Vive dentro de um avião.
Pediatra competente,
Envergonha nossa gente,
E nos deixa em depressão,
Às vezes chega ao deboche
Quando ordena seu fantoche,
Reprimir a educação.
Meu Brasil está perdido,
Quem não fica entristecido,
Vendo isso acontecer.
Só o voto consciente,
Tira de lá essa gente,
Que não faz por merecer.

domingo, 18 de setembro de 2011

O pão negado da Rosa do Vento forte do RN

Quando ainda estávamos em greve, o Ministério Público Estadual e o Federal enviaram para as escolas estaduais do Rio Grande do Norte a recomendação de que ninguém, além dos alunos, poderia comer a merenda servida na escola. O aviso foi reiterado após a volta às aulas, e representantes das DIREDs foram convocad@s para uma advertência oficial: diretores de escola onde o “delito” fosse cometido poderiam sofrer processo administrativo e criminal.

O assunto virou manchete nos principais jornais do estado e, em todas as matérias, há sempre um representante do Poder Executivo ou do Judiciário para nos atacar, chegando inclusive a nos acusar de roubo de merenda. Diante da “polêmica” e da super exposição, o sentimento nas escolas tem sido de constrangimento e indignação.

De fato, professores (as) e funcionári@s se alimentarem com a merenda faz parte da rotina da escola. E antes de nos tratarem como “infratores”, é preciso ver que essa realidade apoia-se na dimensão concreta de nossas vidas, e só existe pelas restrições a que estamos submetid@s.

Qualquer pessoa que viva além de gabinetes, apoiado na realidade, e não apenas em peças judiciais burocráticas, percebe imediatamente porque @s professores comem na escola. Como falei na Assembleia Legislativa no dia 10 de maio, nós precisamos trabalhar dois ou três horários para garantir o próprio sustento e o de nossas famílias.

Ora, se @ professor (a) passa o dia correndo de uma escola para outra, em transportes extremamente precários, pressupõe-se que ele (a) não dispõe de tempo para ir em casa fazer uma refeição entre um turno e outro. A verdade é que, em muitos casos, a refeição não é feita nem em casa, nem na rua. Afinal, quem é @ professor (a) que nunca “flagrou” um (a) colega “almoçando” um pastel ou uma coxinha dentro de um ônibus, a caminho de uma das escolas em que trabalha?

Diante dessa consideração, há quem possa perguntar: “então porque não levam comida de casa?” e a resposta é de natureza prática: é inviável e até desumano submeter profissionais que já andam carregados de livros, diários e trabalhos a serem corrigidos ou devolvidos, a carregarem mais duas ou três refeições dentro da bolsa por obediência a uma lei elaborada por pessoas que nem precisam levar marmita na bolsa, nem andar de ônibus. É absurdo exigir dest@s heróis e heroínas que, após toda a jornada de trabalho na rua, ainda consigam administrar o tempo em casa entre planejar, corrigir, elaborar provas, dar atenção aos filhos, cozinhar e ainda ter que preparar a marmita do dia seguinte.

Também é importante dizer que, mesmo com essa jornada, muit@s trabalhadores (as) em educação ainda não alcançam a proeza de garantir o sustento de suas famílias com o salário que recebem, razão que determina outra característica da nossa categoria: o endividamento.

Essa realidade, aliás, vivida não só por professores (as), mas pela maioria d@s trabalhadores (as) brasileir@s comprova o fato de que nenhum trabalhador(a) tem condições de gastar com comida na rua o dia todo, todos os dias, e ainda garantir que haja comida em casa para o restante da família. Diriam ainda os bajuladores cruéis: “tanta gente que vive com um salário mínimo...”. A resposta a essa piada de mau gosto eu prefiro dar não com palavras, mas com um minuto de silêncio em respeito aos trabalhadores que sobrevivem no Brasil com um salário mínimo.

Falsa polêmica
A recomendação do Ministério Público, na prática, humilha e ridiculariza @s profissionais da educação. Independentemente da intenção do Judiciário, tem sido um prato cheio para os governantes. Assim, eles miram os trabalhadores, tentando nos colocar no banco dos réus, tentando dividir a comunidade escolar, jogar uns contra os outros, quando, na verdade, no interior das escolas, não existe polêmica alguma no que se refere à distribuição da merenda. Ela sempre foi distribuída a tod@s os segmentos, e isso nunca impediu ou limitou o acesso d@s alun@s à refeição, tanto que eles(as) mesm@s são @s primeir@s a discordar da recomendação.

Com a “polêmica” aberta pelo Ministério Público temas realmente importantes são deixados de lado, envoltos em fumaça. O piso nacional dos professores, por exemplo. Enquanto se discute o tal “cuscuz alegado”, que cheguei a lembrar naquela audiência, deixa-se de lado a responsabilidade sobre os salários, condições de trabalho, investimentos, o debate sobre o PNE... É o que desejam governantes que não priorizam a educação, como Rosalba ou Micarla.

Naturalmente, o Ministério Público de cada estado poderia mandar cumprir imediatamente a Lei do Piso Nacional que, mesmo sancionada na esfera federal, vem sendo sistematicamente descumprida pela maioria dos estados e municípios. Aliás, foi exigindo o cumprimento dessa lei, que muitas greves foram feitas em todo o Brasil. Greves que, por sinal, foram julgadas abusivas pelo próprio Poder Judiciário.

Se o Ministério Público não se ocupasse com questões que, definitivamente, não interferem na qualidade da educação, teria tempo para se dedicar a outros temas. Por exemplo, o sem número de turmas que ficam meses e até chegam a concluir um ano letivo sem professores (as) de determinadas disciplinas. Porque o Ministério Público não exige d@s governantes que garantam professores para todas as turmas, evitando o prejuízo aos alun@s?

Também teria tempo para ordenar a restituição e o confisco das mansões e dos carros de luxo de tod@s aqueles (as) que desviam dinheiro da merenda para comprar uísque e ração de cachorro, como em Alagoas. Teria tempo para se preocupar com desvios da educação, da saúde, inclusive da deputada corrupta Jacqueline Roriz, absolvida por seus pares. Teria tempo para garantir que a desnutrição, e todas as doenças dela decorrentes, fossem apenas uma lembrança.

Suspeito que o Judiciário esteja muito distante da realidade da população. Basta ver os ministros do STF, que acabaram de enviar pedido de reajustes que levariam o salário de cada um para R$ 32 mil. Imaginem os restaurantes que eles frequentam...

Ao insistir em discutir se @ professor (a) ou @ funcionári@ estão comendo a merenda, o Judiciário escolhe o lado errado. Sua recomendação é impossível de ser cumprida, pois choca-se com uma realidade de salários de R$ 930, tripla jornada de trabalho, quilômetros percorridos a pé ou em transportes precários, e, por isso mesmo, tem tudo para ser ignorada, e virar letra morta. Entre o que está escrito no papel e a vida real, prevalece sempre a vida real. @s miseráveis a quem a Constituição assegura o direito a alimentação, atendimento médico, moradia e segurança que o digam!

Respeito e dignidade
Dentro desse debate muitas questões tem sido levantadas, mas a principal vem sendo ignorada. O Ministério Público alega estar fazendo o seu papel, garantindo que o que está escrito no Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE seja cumprido. Em primeiro lugar, é necessário que façamos, mais uma vez, uma reflexão sobre a elaboração das nossas leis, programas, etc. e vejamos a que interesses eles atendem. Depois, é fundamental que tenhamos a consciência de que essas leis não são imutáveis, nem foram escritas por inspiração Divina, não admitindo questionamentos.

Não temos que empenhar esforços na busca por “atenuantes” para o nosso “delito”. Dizer que comemos restos, sobras, etc. só faz com que as sobras da nossa dignidade sejam jogadas de uma vez por todas na lata do lixo. A verdade sobre essa “polêmica” é uma só: se o PNAE apresenta uma visão distorcida, que considera que a escola é formada apenas pelos alunos, e não por alunos, professores (as) e funcionári@s, o erro está nele, e não em quem constrói o cotidianos das escolas.

A polêmica do cuscuz alegado é de natureza política e deve ser tratada como tal. Então, é necessário que @s deputad@s que, até agora, estão inertes diante de tamanho absurdo se posicionem, se manifestem. Se a lei está errada, cabe a eles consertá-la.

É justamente por ter a certeza de que não somos nós que estamos errad@s, que digo aos meus colegas que não se envergonhem nem se constranjam diante das acusações e ameaças. Mantenham a indignação e preparem-se para a luta. Não por um prato de comida, mas por dignidade, salário decente e condições de trabalho que abrangem, inclusive, o acesso a refeições na escola e, aliás, com qualidade bem superior à que temos hoje.

Às autoridades, peço que parem de difundir esse discurso demagógico de preocupação com a nutrição dos nossos alunos e a informação falaciosa de que a merenda servida aos trabalhadores (as) interfere na merenda servida a eles (as). Não pensem que conseguirão colocar os pais e noss@s alun@s contra nós, mesmo porque, em casa de pobre, o lema é: “onde come um, comem dois”. A vida aqui embaixo fala mais alto.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Filarmônica da ROSA












Rosalba Ciarline sendo vaiada por uma grande multidão
Dessa vez a "Política do Pão e Circo" não deu certo em Pau dos Ferros, pelos menos, não para a governadora Rosalba do DEM e seus servos. A análise que fazemos é que, se o DEM, oferecesse pão também e, não apenas circo ao povo, teria dado certo e Rosa não seria vaiada por quase 100 000 cem mil pessoas na FINECAP de 2011, inclusive estão tentando minimizar esse número para 60 000. Como poderíamos descrever a vaia que o povo proferiu, como forma de protesto, contra a administração de Rosalba e Leonardo na Praça de Eventos da importante cidade do Alto Oeste Potiguar, na madrugada de 05 de Setembro de 2011? As vozes se uniram uma a uma como moléculas sacudidas para o ar em momentos de baixa pressão atmosférica sobre o oceano e na medida que ganhavam altitude transformavam-se numa tempestade sibilante e terrível que cuspia labaredas de fogo e som estrépito, cujas vibrações tônicas, invadiam os tímpanos da Rosa no instante em que era cumprimentada pela doce e mui feminina cantora sertaneja. As vozes navegavam como um rebuliço de muitas águas convergindo numa ilhota vulcânica ressuscitada a pouco, semelhante a um exército que parte para uma batalha por questão de honra, são enfermos, são crianças, homens e mulheres e contribuintes de todas as classes sociais, vítimas de um governo perverso que sem piedade e sem temor a Deus diz não e não as súplicas do povo que intercedem o mínimo pelos filhos e filhas sem educação, saúde, segurança e paz.
Texto enviado ao Blog por Valderi Idalino Retirado do: http://www.dantense.blogspot.com/

terça-feira, 6 de setembro de 2011

06/09/2011 PCCR

Sinte discute pronunciamento da Governadora com a secretária de Educação

A direção do Sinte se reuniu com a secretária de educação do Estado, Betânia Ramalho, na manhã desta terça-feira (6). O Sindicato buscou o encontro após o adiamento da audiência que estava marcada para ontem. Na ocasião, não foi possível discutir a pauta que seria tratada na audiência, mas a direção questionou o pronunciamento da governadora sobre a não implementação dos Planos de Carreira neste mês de setembro.
Os dirigentes do Sindicato questionaram a secretária sobre o novo discurso da governadora Rosalba Ciarlini sobre a implementação dos Planos de Carreira, cujo acordo que pôs fim à greve dizia que eles começariam a ser pagos agora em setembro. A secretária informou que não havia sido avisada se a decisão se estenderia ao magistério e disse que se reunirá com a governadora para discutir a questão. Betânia Ramalho afirmou, ainda, que logo que entender como ficará a situação dos professores comunicará o Sindicato sobre tal.
A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, disse, no entanto, que a preocupação do Sindicato não estava restrita aos professores, mas que se estendia aos demais trabalhadores em Educação. Estes, sim, foram inclusos claramente no pronunciamento da governadora. A dirigente aproveitou para falar sobre o clima de desconfiança e de falta de credibilidade que o anúncio causou à categoria. “Nós do Sindicato não recebemos bem a notícia, muito menos a categoria, que já se mostra disposta a se mobilizar pela garantia do acordo que foi feito com o Estado”, disse a sindicalista.
Na última declaração que fez à imprensa sobre a implantação do restante dos Planos de Carreira do funcionalismo público estadual, a Governadora afirmou que o acordo feito era de que uma rodada de negociações seria iniciada em setembro, não o pagamento dos PCCRs.
Comissão
Durante a reunião, a direção do Sinte também cobrou a posse da Comissão de implementação dos pagamentos atrasados dos professores e a primeira reunião já está marcada: será na próxima sexta-feira (9).
Maratona
Durante todo o dia, a direção do Sinte continuará visitando as secretarias do Governo para buscar informações concretas sobre a implantação dos Planos e buscando audiência com os responsáveis pelas pastas. A próxima visita da direção será feita à Casa Civil, às 13h.

Outra vez seu Geraldo Rosado????? Como é que pode???? Essa rosa só sendo de Hirishima

05/09/2011 Estado

Governo frustra trabalhadores com declaração de adiamento da implementação dos PCCRs

A governadora Rosalba Ciarlini anunciou que não implementará os Planos de Carreira previstos para setembro. Novidade? Desde o início da sua gestão, a Governadora protelou a resolução de impasses com o funcionalismo público estadual. As greves no início do ano e a tentativa de negociações não foram suficientes para mostrar para a gestora que o Estado se mantinha em dívida com os servidores.
Rosalba Ciarlini concedeu entrevista ao jornal Tribuna do Norte (edição de sábado, 3) e disse que o acordo que havia feito com os servidores, que estavam em greve, era de voltar a negociar as reivindicações no mês de setembro. Numa declaração estudada, como se estivesse apresentando a melhor resposta do mundo para os trabalhadores, disse que chamaria os representantes de cada categoria para discutir uma forma de resolver a questão.
Mais uma vez, a governadora anda na contramão das negociações, que para os funcionários haviam ficado claras: a implementação dos Planos começaria em setembro. Em tese, as negociações já haviam sido feitas. Com a declaração da governadora, ela quer fazer a população crer que os trabalhadores é que entenderam o recado de forma errada. Além disso, o discurso sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal voltou a ser usado pela gestora como justificativa para não pagar o que deve.
A declaração não agrada aos trabalhadores, isso é fato. As categorias se mobilizaram, gritaram, lutaram, dialogaram, apresentaram propostas, acreditavam ter havido um entendimento com o Governo. Quando o momento tão esperado por eles se aproxima, o governo joga um balde de água fria nas suas expectativas e faz desmoronar o pouco de credibilidade que ainda possuía junto aos servidores.
A coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, diz que a decisão da governadora é um estimulo para que as categorias se mobilizem novamente em busca das reivindicações feitas. “Se essa declaração, de fato, se materializar será difícil manter uma relação de respeito e de credibilidade nestes próximos anos com o governo. Não iremos suportar essa relação de traição! Responderemos com luta e iremos cobrar na justiça o que ela nos deve.”, conclui a sindicalista.