sábado, 19 de novembro de 2011

Atos e palavras...

 “...O Senhor Deus me deu língua de sábio para que eu saiba dizer boa palavra ao cansado .... (Is. 50. 1-9)
                Meditando neste texto bíblico, penso no quanto nossas palavras e ações devem servir de motivação aos que estão cansados. Lembro-me da letra de um cântico que expressa exatamente isso:
“... Que meus atos e palavras,
Possam expressar amor.
Que haja sempre em minha boca,
Um contínuo louvor em gratidão.
Por tua vida em minha vida”. 
(Vencedores por Cristo)
            Vivemos em tempos difíceis em que há muitas tristezas e lutos. Coisas que nos assustam, como o massacre de Realengo. Outras, como o terremoto no Japão e enchente na região serrana do Rio de Janeiro, que geram em nós o sentimento de responsabilidade com a preservação e cuidado com o nosso planeta. Entretanto, o que fazemos para amenizar a dor e sofrimento?

            Há muitos anos atrás, Jesus entrava em Jerusalém sabendo que ali se cumpriria a promessa de Deus sobre Sua vida, ou seja, a restauração da humanidade. Cristo foi o maior exemplo de servo fiel. Foi fiel ao seu Ministério e o que mais fez, foi servir. Podemos servir a Deus de várias formas: Na Igreja, em nossa casa, aos nossos vizinhos, aos necessitados e até mesmo em orações pelos que carecem dos cuidados e conforto de Deus.

            Este texto em Isaías é o terceiro dos quatro cânticos do servo, que trata de uma referência ao Messias prometido, bem como o aprimoramento por meio da obediência e sofrimento. Nos evangelhos, podemos perceber em alguns textos que Jesus por vezes buscava no Pai, forças para cumprir a missão que Ele mesmo havia Lhe preparado. João, um dos seus discípulos, por vezes escreve sobre esta obediência de Jesus a Deus em cumprimento da Sua vontade (João 5. 19). O ministério de Jesus foi de palavras profundas, mas também de atos transformadores.

            Ouvidos e bocas de sábios (v. 4): A obediência a Deus acende em nós os frutos do Espírito. Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio” (Gl. 5.22). Os nossos ouvidos devem ser instrumento de edificação para nossa vida e comunhão com Deus. Estar com os ouvidos atentos é estar preparado para a vontade de Deus em nossa vida. Jesus ouvia a voz de Deus e caminhou rumo ao sacrifício. Talvez o seu caminho para o “sacrifício” seja bem diferente de Jesus, mas continuará sendo a vontade de Deus. A boca do sábio é aquela que produz palavras que geram vida. Há muitas palavras que destroem ao invés de construir. “Raça de víboras, como podeis vós dizer boas coisas, sendo maus? Pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca” (Mt. 12. 34).

            As costas... as faces... o rosto: Jesus permaneceu obediente  mesmo tendo sido provocado para rebelar-se diante da crueldade do povo. Mas permaneceu submisso a vontade do Pai, cumprindo assim, a profecia. Ele demonstrou essa determinação ao caminhar para Jerusalém onde seria crucificado (Lc.19.28). Ele carregou um julgo que não era Seu, levando sobre Si  nossas culpas e dores.

            Quando pensamos sobre o que fazer diante de tantas catrástrofes, a melhor opção é que olhemos para Cristo. Ele nos ensina através de seus atos e palavras, para que a nossa vida não seja apenas de palavras, mas também de atos. Não seja apenas de atos, mas também de palavras que geram paz e tranquilidade. O caminho de Cristo para Jerusalém causa em seus discípulos temores e angústia, mas no entanto, Suas palavras trazem o conforto e consolo. Esta era a promessa de Deus, em que Jesus morreria pelo pecados da humanidade. O maior amor!

No amor de Cristo,
Pra. Fabiana de Oliveira

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